Universidade francesa descobre um novo vírus que promete revolucionar os paradigmas sobre micro-organismos.
Artigo publicado em 18 de julho de 2013, no site da Nature, traz uma nova descoberta para o mundo da ciência. Pesquisadores da Universidade Aix-Marseille, localizada na França, descobriram na mostra de água coletada na costa do Chile um vírus gigante que infecta e mata amebas. Os pesquisadores Jean-Michel Claverie e Chantal Abergel, biólogos que estão à frente do trabalho, batizaram inicialmente esse vírus como NFL (sigla em inglês para “nova forma de vida”).
O vírus descoberto é maior que muitas bactérias e algumas células eucarióticas mais complexas, possuindo cerca de 1 µm de comprimento e 0,5 µm de diâmetro. Entretanto, não é apenas seu tamanho que causou tanto alvoroço entre os pesquisadores. Outro fato bastante particular desses vírus é que apenas 7% de seus genes coincidem com as bases de dados já existentes, ou seja, o genoma desse vírus apresenta muitos genes nunca antes estudados.
Segundo Claverie, o estudo do conteúdo genético desse vírus pode trazer muitas novidades para a ciência. Pelo fato de possuírem material genético totalmente desconhecido, os pesquisadores o nomearam também como pandoravírus, fazendo referência à caixa de Pandora, que traz o desconhecido e que pode causar grandes surpresas e mudanças em toda a comunidade científica.
Os pesquisadores evidenciaram que o pandoravírus não possui características típicas encontradas em organismos celulares, como as bactérias: ele é incapaz de sintetizar suas proteínas, de produzir energia via ATP e de se reproduzir por divisão. E, para comprovar ainda mais que se trata mesmo de um vírus, o pandoravírus contém alguns genes que são comuns aos vírus gigantes, além do característico ciclo de vida viral. Com o auxílio da microscopia eletrônica, os cientistas conseguiram observar o momento em que o pandoravírus invadiu uma ameba e inseriu suas proteínas e seu DNA no interior do protozoário. Após a invasão, foram produzidas centenas de novas partículas virais e a célula hospedeira foi rompida para que as partículas virais fossem liberadas.
O próximo desafio dos franceses é determinar a origem desse tipo de vírus; e, para isso, tentarão caracterizar os genes ainda desconhecidos e as proteínas codificadas por esses genes. Eles suspeitam que esse vírus tenha evoluído de algum tipo celular e, se realmente estiverem certos, o ancestral dos pandoravírus deve ser muito distinto das arqueobactérias, bactérias e células eucarióticas que hoje conhecemos. Se os pesquisadores estiverem certos em relação ao que acreditam, a ciência terá que rever conceitos relacionados aos vírus. Além disso, essa poderia ser uma primeira evidência de que as formas de vida que hoje conhecemos (unicelulares, pluricelulares e os vírus, que são acelulares) não são necessariamente todas as formas de vida existentes.
O vírus descoberto é maior que muitas bactérias e algumas células eucarióticas mais complexas, possuindo cerca de 1 µm de comprimento e 0,5 µm de diâmetro. Entretanto, não é apenas seu tamanho que causou tanto alvoroço entre os pesquisadores. Outro fato bastante particular desses vírus é que apenas 7% de seus genes coincidem com as bases de dados já existentes, ou seja, o genoma desse vírus apresenta muitos genes nunca antes estudados.
Segundo Claverie, o estudo do conteúdo genético desse vírus pode trazer muitas novidades para a ciência. Pelo fato de possuírem material genético totalmente desconhecido, os pesquisadores o nomearam também como pandoravírus, fazendo referência à caixa de Pandora, que traz o desconhecido e que pode causar grandes surpresas e mudanças em toda a comunidade científica.
Os pesquisadores evidenciaram que o pandoravírus não possui características típicas encontradas em organismos celulares, como as bactérias: ele é incapaz de sintetizar suas proteínas, de produzir energia via ATP e de se reproduzir por divisão. E, para comprovar ainda mais que se trata mesmo de um vírus, o pandoravírus contém alguns genes que são comuns aos vírus gigantes, além do característico ciclo de vida viral. Com o auxílio da microscopia eletrônica, os cientistas conseguiram observar o momento em que o pandoravírus invadiu uma ameba e inseriu suas proteínas e seu DNA no interior do protozoário. Após a invasão, foram produzidas centenas de novas partículas virais e a célula hospedeira foi rompida para que as partículas virais fossem liberadas.
O próximo desafio dos franceses é determinar a origem desse tipo de vírus; e, para isso, tentarão caracterizar os genes ainda desconhecidos e as proteínas codificadas por esses genes. Eles suspeitam que esse vírus tenha evoluído de algum tipo celular e, se realmente estiverem certos, o ancestral dos pandoravírus deve ser muito distinto das arqueobactérias, bactérias e células eucarióticas que hoje conhecemos. Se os pesquisadores estiverem certos em relação ao que acreditam, a ciência terá que rever conceitos relacionados aos vírus. Além disso, essa poderia ser uma primeira evidência de que as formas de vida que hoje conhecemos (unicelulares, pluricelulares e os vírus, que são acelulares) não são necessariamente todas as formas de vida existentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário