Conheça a língua criada para compor a cultura alienígena da série Star Trek.
Para quem assistiu ao filme Star Trek (2009) ou ao lançamento deste ano Além de Escuridão, ambos dirigidos por J. J. Abrams, conhece um pouco sobre os Klingons. Tratam-se de uma raça de alienígenas guerreiros que normalmente fazem o papel de vilões nos filmes e na série de TV.
Na composição dos elementos desses personagens, foi criada uma língua para os Klingons: o linguista Marc Okrand foi o responsável por tornar Klington uma língua artificial compatível com os sistemas linguísticos que conhecemos. O sucesso não foi pouco: de acordo com o Guiness, Klingon é a língua artificial mais popular e também a mais falada nos círculos de ficção científica.
Para desenvolver uma língua artificial, é preciso pensar em uma gramática (regras de composição de sintagmas, sentenças e frases) e também em um vocabulário (signos linguísticos, palavras que tenham significados). Quem assistir a trechos do filme, verá que há muita ocorrência de consoantes nas palavras, mais do que o comum na língua portuguesa, por exemplo. Essa escolha foi proposital; de acordo com o linguista, ele queria que a língua soasse estranha e não parecesse com nenhuma outra. Por outro lado, era precisso que Kligton fosse uma língua relativamente fácil de aprender, já que ela teria de ser falada por atores humanos. Assim, a coleção de fonemas da língua é única, mas não há nenhum fonema que não exista em alguma outra língua natural.
Zoe Saldana, atriz fluente em Klington (e que também fala outras línguas artificiais, como Na’vi, de Avatar), relatou em entrevista para MTV que a composição fonética era diferente do inglês, já que ela tinha de usar tons internos da voz que ela nem sabia que tinha.
Apesar de criada para compor um sociedade fictícia, Klingon extravasa as telonas e vem para o mundo real fazendo sucesso: existe um dicionário de Klington e diversos cursos para quem quiser aprender a língua. Além disso, duas peças de Shakespeare está traduzida Hamlet e Muito barulho por nada (paghmo' tIn mIS).
Existem também publicações acadêmicas, como o jornal HolQeD (Klingon para linguistas), com artigos sobre linguagem e cultura, publicado pelo Instituto de Linguagem Klington. Esse instituto publica também uma revista de poesia e ficção, além de organizar uma conferência anual qep'a ("grande encontro", em português).
Na composição dos elementos desses personagens, foi criada uma língua para os Klingons: o linguista Marc Okrand foi o responsável por tornar Klington uma língua artificial compatível com os sistemas linguísticos que conhecemos. O sucesso não foi pouco: de acordo com o Guiness, Klingon é a língua artificial mais popular e também a mais falada nos círculos de ficção científica.
Zoe Saldana, atriz fluente em Klington (e que também fala outras línguas artificiais, como Na’vi, de Avatar), relatou em entrevista para MTV que a composição fonética era diferente do inglês, já que ela tinha de usar tons internos da voz que ela nem sabia que tinha.
Apesar de criada para compor um sociedade fictícia, Klingon extravasa as telonas e vem para o mundo real fazendo sucesso: existe um dicionário de Klington e diversos cursos para quem quiser aprender a língua. Além disso, duas peças de Shakespeare está traduzida Hamlet e Muito barulho por nada (paghmo' tIn mIS).
Existem também publicações acadêmicas, como o jornal HolQeD (Klingon para linguistas), com artigos sobre linguagem e cultura, publicado pelo Instituto de Linguagem Klington. Esse instituto publica também uma revista de poesia e ficção, além de organizar uma conferência anual qep'a ("grande encontro", em português).
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