domingo, 4 de maio de 2014

Nó na gravata: 177.147 maneiras de fazer o nó de uma gravata!



Você sabe como dar o nó de uma gravata de mais de uma maneira? Um time de matemáticos suecos apresentaram algumas opções. Em um trabalho recente, eles determinaram que há 177.147 maneiras diferentes de se fazer o nó de uma gravata.
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Os matemáticos vinham se perguntando quantas maneiras existem para se dar o nó em uma gravata
Em 1999, os pesquisadores Yong Mao e Thomas Fink começaram a estudar se havia um número finito de maneiras de se dar o nó em uma gravata e, em caso afirmativo, qual seria esse número. Eles desenvolveram um modelo matemático e chegaram à conclusão de que havia 85 maneiras.
 Já em 2014, o grupo de matemáticos liderado por Mikael Vejdemo-Johansson, do Instituto de tecnologia Real KTH de Estocolmo na Escócia, revisitou o problema e identificou que 85 maneiras era uma estimativa muito baixa.
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Pesquisadores identificaram que há, no total, 177.147 maneiras de se dar o nó em uma gravata
Vejdemo-Johansson notou que no filme Matrix Reloaded havia um nó de gravata que não se encontrava na lista de Mao e Fink. Isso o levou a estudar em mais detalhes o trabalho de Mao e Fink e a determinar que havia diversas possibilidades que não haviam sido levadas em conta. O modelo daqueles impunha algumas restrições como o número máximo de vezes que o tecido da gravata podia ser dobrado. Vejdemo-Johansson viu que se essas restrições fossem reduzidas, ainda seria possível conseguir nós de gravatas plausíveis.
Vejdemo-Johansson e seus colegas ajustaram os parâmetros do modelo de Mao e Fink e fizeram uma nova avaliação quanto ao número de possibilidades. Eles enumeraram os possíveis padrões de dobra e avaliaram as combinações desses padrões para ver quais levavam a nós plausíveis. O resultado encontrado corresponde a 177.147 maneiras de se dar um nó em uma gravata. Quem diria, há tantas possibilidades que mesmo usando um nó diferente a cada dia da sua vida ainda não seria possível experimentar todos eles!
O trabalho foi incluído em fevereiro de 2014 no banco de artigos científicos Arxiv.

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