Artigo traz evidências de que a bactéria da tuberculose teve origem na África, acompanhando a evolução humana e a conquista de novos territórios.
Entre os séculos XVII e XIX, a tuberculose foi responsável por 20% do total de mortes ocorridas no mundo ocidental. Infelizmente, essa doença ainda é responsável por altas taxas de mortalidade nos países em desenvolvimento. Segundo Relatório Global da Tuberculose 2012, feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os três países que lideram o número de casos de tuberculose são: África do Sul, Zimbábue e Moçambique, todos africanos. O Brasil ocupa a 22ª posição desse relatório, com 42 casos a cada 100.000 habitantes.
Um grupo de pesquisadores de vários países, sob coordenação de Douglas Young, da Suíça, e Sebastien Gagneux, do Reino Unido, publicaram um artigo que evidencia a coevolução da bactéria causadora da tuberculosee o homem. O trabalho pode ser encontrado na versão on-line da revista Nature Genetics, de 1 de setembro de 2013.
Nesse estudo, os pesquisadores sequenciaram o genoma completo de 259 cepas da bactéria Mycobacterium tuberculosis, causadora da tuberculose. A partir dos dados obtidos, a equipe caracterizou a diversidade global desse microrganismo e reconstruiu sua história evolutiva.
As análises feitas, comparando a árvore evolutiva da M. tuberculosis com a do homem, indicaram que essa bactéria surgiu há cerca de 70.000 anos, na África, e que sua disseminação pelo mundo acompanhou a emigração do homem da África para o mundo. Além disso, o estudo sugere que o aumento expressivo dessa bactéria é uma consequência do aumento da densidade da população humana durante o período Neolítico.
Segundo os coordenadores da pesquisa, o aumento da diversidade genética dessa bactéria coincide com o aumento da população humana. A mudança no estilo de vida do homem e seus movimentos migratórios colaboraram com a transmissão da tuberculose e foram, ao longo dos anos, selecionando algumas variedades da espécie. Os pesquisadores verificaram forte ligação entre a filogenia mitocondrial da M. tuberculosis e a do homem, sugerindo que a associação entre ambos é bem mais antiga do que se acreditava.
Outro resultado muito importante desse trabalho é o fato de que os pesquisadores concluíram que a tuberculose não chegou à espécie humana a partir de animais domésticos, como muitos cientistas acreditavam até então. Essa afirmação pode ser feita pelo fato de a doença ter aparecido muito antes da domesticação dos animais pelo homem
Entre os séculos XVII e XIX, a tuberculose foi responsável por 20% do total de mortes ocorridas no mundo ocidental. Infelizmente, essa doença ainda é responsável por altas taxas de mortalidade nos países em desenvolvimento. Segundo Relatório Global da Tuberculose 2012, feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os três países que lideram o número de casos de tuberculose são: África do Sul, Zimbábue e Moçambique, todos africanos. O Brasil ocupa a 22ª posição desse relatório, com 42 casos a cada 100.000 habitantes.
Um grupo de pesquisadores de vários países, sob coordenação de Douglas Young, da Suíça, e Sebastien Gagneux, do Reino Unido, publicaram um artigo que evidencia a coevolução da bactéria causadora da tuberculosee o homem. O trabalho pode ser encontrado na versão on-line da revista Nature Genetics, de 1 de setembro de 2013.
Nesse estudo, os pesquisadores sequenciaram o genoma completo de 259 cepas da bactéria Mycobacterium tuberculosis, causadora da tuberculose. A partir dos dados obtidos, a equipe caracterizou a diversidade global desse microrganismo e reconstruiu sua história evolutiva.
Segundo os coordenadores da pesquisa, o aumento da diversidade genética dessa bactéria coincide com o aumento da população humana. A mudança no estilo de vida do homem e seus movimentos migratórios colaboraram com a transmissão da tuberculose e foram, ao longo dos anos, selecionando algumas variedades da espécie. Os pesquisadores verificaram forte ligação entre a filogenia mitocondrial da M. tuberculosis e a do homem, sugerindo que a associação entre ambos é bem mais antiga do que se acreditava.
Outro resultado muito importante desse trabalho é o fato de que os pesquisadores concluíram que a tuberculose não chegou à espécie humana a partir de animais domésticos, como muitos cientistas acreditavam até então. Essa afirmação pode ser feita pelo fato de a doença ter aparecido muito antes da domesticação dos animais pelo homem
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