Há muito tempo testes são realizados em animais, pois ainda está em desenvolvimento alternativas que garantam que remédios, cosméticos e outros produtos, possam ser usados pelo ser humano sem perigo.
Os
animais são queridos, amados e respeitados no mundo todo. Com certeza, eles devem ser preservados e não devem ser maltratados. Mas, todos os dias, bilhões de pessoas consomem
carne animal, além disso, bilhões de pessoas usam produtos que foram testados em animais. Parece contraditório, mas é assim que vivemos há muito tempo. Por isso, vira e mexe aparece uma polêmica: por que os cientistas usam animais para fazer testes? Muitos acham que é porque os cientistas são cruéis e gostam de maltratar os animais, por isso, deveriam ser castigados. Mas, será que é isso mesmo?
Essa discussão, que não é nova, está intensa no momento porque no dia 18 de outubro de 2013 cerca de 150 ativistas que defendem o direito dos animais invadiram o Instituto Royal, em São Roque (SP), e resgataram 178 cães da raça beagle e coelhos que seriam usados em pesquisas científicas. Esses cachorros serão encaminhados para três organizações não governamentais (ONGs) que cuidam de animais.
Os ativistas disseram que havia várias irregularidades no local e que os animais eram maltratados e que até se ouviam choros de dor. Porém, foi feita uma perícia que não detectou essas irregularidades e nem os maus tratos. O Instituto inclusive se manifestou lamentando que alguns dos cães tenham sido abandonados pelos ativistas e que eles atuam sob as normas e suas atividades são fiscalizadas por órgãos ligados ao Governo Federal. Além disso, essa invasão dificulta o desenvolvimento da pesquisa em saúde, já que lá eram feitos testes para
medicamentos coadjuvantes na cura do
câncer,
antibióticos e fitoterápicos.
A ciência é algo muito complexo, feita por um conjunto grande de especialistas que trabalham em laboratórios de universidades, de empresas e ou de outras instituições. Antes de um produto, seja ele um
cosmético, um medicamento ou até mesmo um
plástico entrar no mercado, ele deve ser desenvolvido e testado. Na etapa de desenvolvimento, são feitos estudos para ver a partir de que materiais ele será feito, qual o
rendimento das reações de síntese, qual a
velocidade dessas reações, em que condições serão feitas, se usarão altas ou baixas
temperaturas, se usarão altas pressões, que
catalisadores serão usados. Depois de desenvolvido, o composto é intensamente estudado. Busca-se verificar todas as suas
propriedades físicas e químicas: cor, odor, resistência mecânica, densidade e etc. Se for um fármaco, muitas vezes, programas computacionais são utilizados para ver como ele atuará no organismo.
Mas só isso não basta. É preciso saber se ele causará algum efeito colateral, se realmente curará a doença, em que dose deverá ser usado, se não é
tóxico com o tempo e etc. E não há como fazer esses estudos usando um programa de computador ou fazendo testes com
bactérias; é preciso de algo que esteja próximo do ser humano. Por isso, se utilizam os animais, neste caso, os cachorros beagles. Os testes em animais, assim, são feitos, antes dos testes em seres humanos. Depois que o produto mostrou que não faz mal para o animal, ele é testado em pessoas, que participam voluntariamente das pesquisas científicas.
assim, cabe a questão: onde ficam os direitos dos animais? Para essa questão não há uma resposta, pois cada um tem uma opinião e cada um tem o direito de ter essa opinião. No entanto, existem códigos de ética e até mesmo leis que preveem como devem ser feitas as pesquisas com animais, enfatizando que se deve evitar o sofrimento dos animais ao máximo, garantindo seu bem estar, proporcionando alimentos de qualidade, locais com higiene, temperatura e iluminação adequados e etc. Os cientistas precisam seguir normas rigorosas em todas as fases da pesquisa, pois senão, os seus resultados não serão válidos, além disso, devem justificar o que fizeram e como fizeram e propor métodos para evitar o sofrimento dos animais, que devem ser usados só em últimos casos. E se o cientista não seguir essas regras, aí sim deve ser punido pelos órgãos competentes. Assim, os testes não são feitos sem fiscalização nos animais.
Em termos históricos, com o desenvolvimento de novas técnicas, o uso de animais em experimentos científicos diminuiu muito. A tendência é que se diminua ainda mais, porém, não há como garantir que eles nunca mais serão usados e nem que nenhum animal é maltratado.
Há muito tempo testes são realizados em animais, pois ainda está em desenvolvimento alternativas que garantam que remédios, cosméticos e outros produtos, possam ser usados pelo ser humano sem perigo.
Os animais são queridos, amados e respeitados no mundo todo. Com certeza, eles devem ser preservados e não devem ser maltratados. Mas, todos os dias, bilhões de pessoas consomem carne animal, além disso, bilhões de pessoas usam produtos que foram testados em animais. Parece contraditório, mas é assim que vivemos há muito tempo. Por isso, vira e mexe aparece uma polêmica: por que os cientistas usam animais para fazer testes? Muitos acham que é porque os cientistas são cruéis e gostam de maltratar os animais, por isso, deveriam ser castigados. Mas, será que é isso mesmo?
Protestos contra os testes em animais estão ocorrendo em toda parte
Essa discussão, que não é nova, está intensa no momento porque no dia 18 de outubro de 2013 cerca de 150 ativistas que defendem o direito dos animais invadiram o Instituto Royal, em São Roque (SP), e resgataram 178 cães da raça beagle e coelhos que seriam usados em pesquisas científicas. Esses cachorros serão encaminhados para três organizações não governamentais (ONGs) que cuidam de animais.
Os ativistas disseram que havia várias irregularidades no local e que os animais eram maltratados e que até se ouviam choros de dor. Porém, foi feita uma perícia que não detectou essas irregularidades e nem os maus tratos. O Instituto inclusive se manifestou lamentando que alguns dos cães tenham sido abandonados pelos ativistas e que eles atuam sob as normas e suas atividades são fiscalizadas por órgãos ligados ao Governo Federal. Além disso, essa invasão dificulta o desenvolvimento da pesquisa em saúde, já que lá eram feitos testes para medicamentos coadjuvantes na cura do câncer, antibióticos e fitoterápicos.
Os cachorros eram usados no Instituto Royal para fazer testes de medicamentos
A ciência é algo muito complexo, feita por um conjunto grande de especialistas que trabalham em laboratórios de universidades, de empresas e ou de outras instituições. Antes de um produto, seja ele um cosmético, um medicamento ou até mesmo um plástico entrar no mercado, ele deve ser desenvolvido e testado. Na etapa de desenvolvimento, são feitos estudos para ver a partir de que materiais ele será feito, qual o rendimento das reações de síntese, qual a velocidade dessas reações, em que condições serão feitas, se usarão altas ou baixas temperaturas, se usarão altas pressões, que catalisadores serão usados. Depois de desenvolvido, o composto é intensamente estudado. Busca-se verificar todas as suas propriedades físicas e químicas: cor, odor, resistência mecânica, densidade e etc. Se for um fármaco, muitas vezes, programas computacionais são utilizados para ver como ele atuará no organismo.
Mas só isso não basta. É preciso saber se ele causará algum efeito colateral, se realmente curará a doença, em que dose deverá ser usado, se não é tóxico com o tempo e etc. E não há como fazer esses estudos usando um programa de computador ou fazendo testes com bactérias; é preciso de algo que esteja próximo do ser humano. Por isso, se utilizam os animais, neste caso, os cachorros beagles. Os testes em animais, assim, são feitos, antes dos testes em seres humanos. Depois que o produto mostrou que não faz mal para o animal, ele é testado em pessoas, que participam voluntariamente das pesquisas científicas.
Os testes em animais já são feitos há muito tempo, mas antes não existia um código de ética, nem leis que os regulamentavam
assim, cabe a questão: onde ficam os direitos dos animais? Para essa questão não há uma resposta, pois cada um tem uma opinião e cada um tem o direito de ter essa opinião. No entanto, existem códigos de ética e até mesmo leis que preveem como devem ser feitas as pesquisas com animais, enfatizando que se deve evitar o sofrimento dos animais ao máximo, garantindo seu bem estar, proporcionando alimentos de qualidade, locais com higiene, temperatura e iluminação adequados e etc. Os cientistas precisam seguir normas rigorosas em todas as fases da pesquisa, pois senão, os seus resultados não serão válidos, além disso, devem justificar o que fizeram e como fizeram e propor métodos para evitar o sofrimento dos animais, que devem ser usados só em últimos casos. E se o cientista não seguir essas regras, aí sim deve ser punido pelos órgãos competentes. Assim, os testes não são feitos sem fiscalização nos animais.
Em termos históricos, com o desenvolvimento de novas técnicas, o uso de animais em experimentos científicos diminuiu muito. A tendência é que se diminua ainda mais, porém, não há como garantir que eles nunca mais serão usados e nem que nenhum animal é maltratado.
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