Cientistas constroem computadores em tamanho de pílulas, que podem ser ingeridos como se fossem remédio.
Os computadores estão cada vez menores, mais finos, mais rápidos, mais poderosos, mais portáteis. Mas, você já imaginou engolir um computador? Certamente, não!
Em tamanho de pílulas, nesses computadores podem ser colocados sensores, transmissores, câmeras e/ou chips para executar funções variadas. Já existem exames, como a endoscopia, que funcionam à base de uma câmera conectada em um fio que é ingerido e depois retirado. A novidade é que esses minicomputadores não têm fios. E eles podem monitorar dados relacionados com a saúde, como os níveis de certos compostos (hormônios, vitaminas, sais minerais etc.), bem como fazer a vez da endoscopia e, com uma câmera, gravar os órgãos e tecidos. Depois de fazer as medidas, o minicomputador presente na pílula ainda poderá mandar os resultados dos exames por e-mail para o médico.
Existem ainda propostas de pílulas que tenham uma programação específica: ao chegar perto de um aparelho, por exemplo um celular ou até mesmo um carro, já sejam feitos certos comandos automaticamente, como abrir a porta ou preencher uma senha.
Tais pílulas já são usadas por astronautas. Para serem viáveis, elas devem ser feitas com um material resistente, que não reaja com nenhum composto presente no sistema digestivo. Dessa forma, a pílula entra e sai do corpo sem liberar compostos que possam ser nocivos para a saúde. Além disso, ela também tem que ter algum mecanismo de funcionamento, como uma bateria ou pilha, que seja durável e autônomo.
A FDA, fundação americana que regulamenta os medicamentos e alimentos que são vendidos no país, já liberou a venda de uma dessas pílulas, a chamada Proteus Digital Health, desenvolvida pela Redwood City. Essa pílula possui um dispositivo à base de magnésio e de cobre. Quando entra em contato com o ácido clorídrico do estômago, o computador começa a funcionar, pois se fecha o circuito elétrico e ocorrem reações químicas que geram energia.
O computador presente na pílula, então, faz as medidas e coleta os dados, de acordo com a programação que foi feita antes de ela ser ingerida. Depois, acontece o envio desses dados para um aplicativo, como aqueles de celulares. A expectativa é tanta que a empresa já arrecadou mais de 60 milhões de dólares de investidores.
Outra pílula, denominada CorTemp, foi desenvolvida pela empresa americana HQ Inc.. Ela tem uma bateria interna e um minicomputador que transmite para um aplicativo a temperatura interna do organismo, mesmo quando se está fazendo uma atividade intensa. A pílula vem sendo usada por astronautas, bombeiros e outros profissionais para evitar que seus corpos fiquem superaquecidos.
A questão problemática do computador digerível é que ele entra no organismo via oral, mas, depois de percorrer o sistema digestivo, é eliminado nas fezes. Quando isso ocorre, a pessoa pode escolher: recuperá-lo e reciclá-lo ou descartá-lo.
Em tamanho de pílulas, nesses computadores podem ser colocados sensores, transmissores, câmeras e/ou chips para executar funções variadas. Já existem exames, como a endoscopia, que funcionam à base de uma câmera conectada em um fio que é ingerido e depois retirado. A novidade é que esses minicomputadores não têm fios. E eles podem monitorar dados relacionados com a saúde, como os níveis de certos compostos (hormônios, vitaminas, sais minerais etc.), bem como fazer a vez da endoscopia e, com uma câmera, gravar os órgãos e tecidos. Depois de fazer as medidas, o minicomputador presente na pílula ainda poderá mandar os resultados dos exames por e-mail para o médico.
Existem ainda propostas de pílulas que tenham uma programação específica: ao chegar perto de um aparelho, por exemplo um celular ou até mesmo um carro, já sejam feitos certos comandos automaticamente, como abrir a porta ou preencher uma senha.
Tais pílulas já são usadas por astronautas. Para serem viáveis, elas devem ser feitas com um material resistente, que não reaja com nenhum composto presente no sistema digestivo. Dessa forma, a pílula entra e sai do corpo sem liberar compostos que possam ser nocivos para a saúde. Além disso, ela também tem que ter algum mecanismo de funcionamento, como uma bateria ou pilha, que seja durável e autônomo.
A FDA, fundação americana que regulamenta os medicamentos e alimentos que são vendidos no país, já liberou a venda de uma dessas pílulas, a chamada Proteus Digital Health, desenvolvida pela Redwood City. Essa pílula possui um dispositivo à base de magnésio e de cobre. Quando entra em contato com o ácido clorídrico do estômago, o computador começa a funcionar, pois se fecha o circuito elétrico e ocorrem reações químicas que geram energia.
O computador presente na pílula, então, faz as medidas e coleta os dados, de acordo com a programação que foi feita antes de ela ser ingerida. Depois, acontece o envio desses dados para um aplicativo, como aqueles de celulares. A expectativa é tanta que a empresa já arrecadou mais de 60 milhões de dólares de investidores.
Outra pílula, denominada CorTemp, foi desenvolvida pela empresa americana HQ Inc.. Ela tem uma bateria interna e um minicomputador que transmite para um aplicativo a temperatura interna do organismo, mesmo quando se está fazendo uma atividade intensa. A pílula vem sendo usada por astronautas, bombeiros e outros profissionais para evitar que seus corpos fiquem superaquecidos.
A questão problemática do computador digerível é que ele entra no organismo via oral, mas, depois de percorrer o sistema digestivo, é eliminado nas fezes. Quando isso ocorre, a pessoa pode escolher: recuperá-lo e reciclá-lo ou descartá-lo.
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