Matemática para aprender a falar francês
Por que os franceses precisam saber calcular para utilizar os numerais?
Até 1946 o ensino do francês como língua estrangeira era obrigatório nas escolas do Brasil. Além de ser a língua conhecida pelo “biquinho” de pronúncia, é bem provável que seus avós se lembrem de algumas outras matérias que saíram do currículo atual, como caligrafia e puericultura (aprender a cuidar de bebês, disciplina para mulheres).
A composição do currículo escolar reflete a cultura do país: podemos dizer que, até o século XX, o Brasil era marcado pela influência europeia e pela exclusão das mulheres no ambiente profissional, já que elas aprendiam na escola a cuidar de bebês e fazer bordado, dirigindo-se somente ao cuidado do lar. Entretanto, não podemos afirmar que esses valores perduram com tanta força atualmente: cada vez mais as mulheres ocupam posições importantes no mercado de trabalho e as línguas estrangeiras do currículo escolar são o inglês e espanhol – reflexos de uma mudança de poder político global, além de acordos entre a América Latina.
Apesar de não ser mais obrigatório aprender a falar francês, muitas pessoas procuram escolas particulares em busca de uma imersão cultural. Mais de 220 milhões de pessoas são francófonos (dados de 1999), o que faz do francês a segunda língua mais ensinada no mundo, atrás, é claro, do inglês.
Algumas palavras da língua portuguesa vêm do francês, como é o caso de abajur (abat-jour), sutiã (soutien) e baguete (baguette).
Mutiplicação da língua
Quando os romanos conquistaram o território de Gália (atual França), eles impuseram a língua latina, que deu origem ao francês moderno e também ao português. Apesar dessa imposição, algumas características culturais do céltico foram preservadas, como é o caso do sistema numérico – o céltico não usava a base decimal, mas sim o sistema vigesimal, que tem a base no número vinte.
Por conta disso, o numeral cardinal oitenta, em francês, é apresentado como quatro vezes o número vinte: quatre vingts. O número noventa, curiosamente, é quatre-vingt-dix, ou seja, quatro vezes vinte mais dez (4 x 20 + 10). Então, para que os franceses consigam se referir aos números, é preciso fazer algumas contas de multiplicação e adição.
A composição do currículo escolar reflete a cultura do país: podemos dizer que, até o século XX, o Brasil era marcado pela influência europeia e pela exclusão das mulheres no ambiente profissional, já que elas aprendiam na escola a cuidar de bebês e fazer bordado, dirigindo-se somente ao cuidado do lar. Entretanto, não podemos afirmar que esses valores perduram com tanta força atualmente: cada vez mais as mulheres ocupam posições importantes no mercado de trabalho e as línguas estrangeiras do currículo escolar são o inglês e espanhol – reflexos de uma mudança de poder político global, além de acordos entre a América Latina.
Apesar de não ser mais obrigatório aprender a falar francês, muitas pessoas procuram escolas particulares em busca de uma imersão cultural. Mais de 220 milhões de pessoas são francófonos (dados de 1999), o que faz do francês a segunda língua mais ensinada no mundo, atrás, é claro, do inglês.
Algumas palavras da língua portuguesa vêm do francês, como é o caso de abajur (abat-jour), sutiã (soutien) e baguete (baguette).
Mutiplicação da língua
Quando os romanos conquistaram o território de Gália (atual França), eles impuseram a língua latina, que deu origem ao francês moderno e também ao português. Apesar dessa imposição, algumas características culturais do céltico foram preservadas, como é o caso do sistema numérico – o céltico não usava a base decimal, mas sim o sistema vigesimal, que tem a base no número vinte.
Por conta disso, o numeral cardinal oitenta, em francês, é apresentado como quatro vezes o número vinte: quatre vingts. O número noventa, curiosamente, é quatre-vingt-dix, ou seja, quatro vezes vinte mais dez (4 x 20 + 10). Então, para que os franceses consigam se referir aos números, é preciso fazer algumas contas de multiplicação e adição.
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