sábado, 24 de agosto de 2013

Matemática classifica tenistas profissionais

 
A matemática se encontra em todos os lugares. Um bom exemplo dessa abrangência é o trabalho feito pelos pesquisadores José L. Ruiz, Diego Pastor e Jesús T. Pastor, da Universidade Miguel Hernández de Elche (Espanha). No trabalho, algumas técnicas matemáticas foram aplicadas a dados estatísticos sobre jogos de tênis, a fim de ranquear jogadores de acordo com seu desempenho. A classificação proposta por eles é mais apurada do que a classificação atual, efetuada pela Associação de Profissionais de Tênis (ATP, da sigla em inglês), que se baseia apenas no número de jogos que cada tenista ganhou durante a competição.

Para esse trabalho foram usados os dados de jogos que ocorreram em 2009. A classificação dos jogadores quanto a sua eficiência foi, em ordem do mais eficiente para o menos eficiente, Nadal, Dojokovic, Federer, Murray, Verdasco, Davydenko, Gonzalez, Soderling, Roddick e del Potro.
Em 2009, Federer havia atingido o primeiro lugar no ranqueamento da ATP, que utiliza a quantidade de vitórias como parâmetro. Contudo, usando o modelo desenvolvido, Nadal e Djokovic foram os que jogaram melhor. Isso significa que os resultados obtidos pelos dois métodos não são os mesmos.

A classificação proposta neste trabalho é reproduzida se as estatísticas do ATP forem usadas de maneira mais completa. Por exemplo, a porcentagem de pontos ganhos na primeira jogada da bola, break points que foram convertidos, jogos ganhos em que o oponente fez o saque, etc. No entanto, a ATP não fornece uma classificação que reflita a performance do jogador em todos os aspectos do jogo ao mesmo tempo. Para obter essas classificações a partir dos dados da ATP, os pesquisadores usaram duas técnicas matemáticas chamadas de "Data Envelopment Analysis (DEA)" e "Cross-efficiency Evaluation".

Quando um jogador é avaliado usando a técnica de DEA, um modelo matemático no computador verifica a característica de jogo mais relevante para esse jogador, levando em conta características particulares de seu jogo.

Seguindo esse procedimento, se obtém uma pontuação em cada padrão de jogo (saque, recebendo saque, etc.). Essa avaliação é feita para cada jogador, de modo que aqueles que recebem as maiores pontuações são considerados os jogadores mais eficientes.

O método é interessante como uma forma alternativa de classificar os jogadores, mas pode ser ainda mais útil. Por exemplo, ele permite identificar as fraquezas dos jogadores menos eficientes e compará-los com jogadores eficientes tomados como referência. Dessa forma, é possível sugerir possíveis alternativas para que esses jogadores melhorem seu jogo em comparação com os jogadores referência.
Matemática ajuda a medir o desempenho de atletas do tênis
A matemática se encontra em todos os lugares. Um bom exemplo dessa abrangência é o trabalho feito pelos pesquisadores José L. Ruiz, Diego Pastor e Jesús T. Pastor, da Universidade Miguel Hernández de Elche (Espanha). No trabalho, algumas técnicas matemáticas foram aplicadas a dados estatísticos sobre jogos de tênis, a fim de ranquear jogadores de acordo com seu desempenho. A classificação proposta por eles é mais apurada do que a classificação atual, efetuada pela Associação de Profissionais de Tênis (ATP, da sigla em inglês), que se baseia apenas no número de jogos que cada tenista ganhou durante a competição.
Roger Federer é um tenista suíço, considerado por diversos analistas esportivos, críticos de tênis e antigos tenistas como um dos melhores jogadores de tênis de todos os tempos
Para esse trabalho foram usados os dados de jogos que ocorreram em 2009. A classificação dos jogadores quanto a sua eficiência foi, em ordem do mais eficiente para o menos eficiente, Nadal, Dojokovic, Federer, Murray, Verdasco, Davydenko, Gonzalez, Soderling, Roddick e del Potro.
Em 2009, Federer havia atingido o primeiro lugar no ranqueamento da ATP, que utiliza a quantidade de vitórias como parâmetro. Contudo, usando o modelo desenvolvido, Nadal e Djokovic foram os que jogaram melhor. Isso significa que os resultados obtidos pelos dois métodos não são os mesmos.
A classificação proposta neste trabalho é reproduzida se as estatística do ATP forem usadas de maneira mais completa. Por exemplo, a porcentagem de pontos ganhos na primeira jogada da bola, break points que foram convertidos, jogos ganhos em que o oponente fez o saque, etc. No entanto, a ATP não fornece uma classificação que reflita a performance do jogador em todos os aspectos do jogo ao mesmo tempo. Para obter essas classificações a partir dos dados da ATP, os pesquisadores usaram duas técnicas matemáticas chamadas de "Data Envelopment Analysis (DEA)" e "Cross-efficiency Evaluation".
 Quando um jogador é avaliado usando a técnica de DEA, um modelo matemático no computador verifica a característica de jogo mais relevante para esse jogador, levando em conta características particulares de seu jogo.
 Seguindo esse procedimento, se obtém uma pontuação em cada padrão de jogo (saque, recebendo saque, etc.). Essa avaliação é feita para cada jogador, de modo que aqueles que recebem as maiores pontuações são considerados os jogadores mais eficientes.
 O método é interessante como uma forma alternativa de classificar os jogadores, mas pode ser ainda mais útil. Por exemplo, ele permite identificar as fraquezas dos jogadores menos eficientes e compará-los com jogadores eficientes tomados como referência. Dessa forma, é possível sugerir possíveis alternativas para que esses jogadores melhorem seu jogo em comparação com os jogadores referência.

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