Quem não ouviu ou viu nas redes sociais os manifestos com relação ao aumento do preço do tomate nos últimos dias? Muitas famílias que o tinham em suas refeições como item primordial se viram obrigadas a substituí-lo por um alimento mais barato. Mas, se o Brasil é conhecido por suas terras produtivas,
por que, afinal, o tomate se transformou em um produto de luxo nas refeições brasileiras?
A culpa desse aumento é da inflação. Popularmente, a inflação significa o aumento no valor dos preços; economicamente, podemos dizer que a inflação é a queda do poder de compra do dinheiro. O órgão responsável pelo fornecimento do valor da inflação brasileira é o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estima-se que a faixa entre 2 a 4,5% de inflação ao ano é uma situação de estabilidade de preços. Engana-se, portanto, quem pensa que 0% de inflação represente estabilidade; ao contrário, esse valor representa desemprego e crise.
Se tivéssemos 0% de inflação, por exemplo, significaria que não haveria procura no mercado consumidor, e, consequentemente, não haveria demanda, pois é a demanda que determina a oferta. Por exemplo, um produtor de arroz só continuará produzindo arroz se continuar tendo procura por esse produto; caso contrário, ele apenas terá prejuízos com a sua produção.
O desemprego é um dos responsáveis pela diminuição da procura por determinados produtos no mercado consumidor, ocasionando, dessa forma, crise em seus fabricantes, que se sustentam através das vendas. Na história do tomate o aumento de preço aconteceu porque a procura estava maior que a demanda. A demanda abaixou devido às secas e às altas chuvas que, combinadas, levaram à diminuição dessa fruta.
O cálculo da inflação é baseado em POFs (Pesquisa de Orçamento familiar). Através dessa pesquisa monta-se uma cesta de produtos baseada na importância de cada item para as famílias e em seus respectivos preços; os mais caros possuem altos índices. Além das cestas de produtos e de seu preço, a densidade demográfica também influencia no cálculo - São Paulo, por exemplo, é responsável por 31% do consumo no Brasil, devido a sua grande população.
Essa cesta de produtos passou por algumas reformulações: alguns produtos, como fralda de pano, máquina de costura e mais 48 itens, foram considerados desnecessários e, portanto, saíram do cálculo do índice. Em contrapartida, 32 novos itens foram acrescentados: salmão, morango, chuveiro elétrico e telefone com internet são alguns exemplos. A atualização desses itens na inflação é necessária, pois os hábitos de consumo sempre mudam.
Um exemplo de como é possível medir um produto com inflação pode ser observado através da regra de porcentagem. Suponha que você compre uma cesta básica pelo preço de R$ 100,00 e, segundo pesquisas, o índice de inflação será de 1% para os produtos encontrados nessa cesta. Quanto você pagaria por ela no próximo mês? Através do cálculo de porcentagem:
1% de 100 = 1
R$ 100,00 + R$1,00 = R$101,00. Esse seria o valor pago pelos produtos com a inflação de 1%.
Quanto vale o tomate
Quem não ouviu ou viu nas redes sociais os manifestos com relação ao aumento do preço do tomate nos últimos dias? Muitas famílias que o tinham em suas refeições como item primordial se viram obrigadas a substituí-lo por um alimento mais barato. Mas, se o Brasil é conhecido por suas terras produtivas,
por que, afinal, o tomate se transformou em um produto de luxo nas refeições brasileiras?
A culpa desse aumento é da inflação. Popularmente, a inflação significa o aumento no valor dos preços; economicamente, podemos dizer que a inflação é a queda do poder de compra do dinheiro. O órgão responsável pelo fornecimento do valor da inflação brasileira é o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estima-se que a faixa entre 2 a 4,5% de inflação ao ano é uma situação de estabilidade de preços. Engana-se, portanto, quem pensa que 0% de inflação represente estabilidade; ao contrário, esse valor representa desemprego e crise.
Se tivéssemos 0% de inflação, por exemplo, significaria que não haveria procura no mercado consumidor, e, consequentemente, não haveria demanda, pois é a demanda que determina a oferta. Por exemplo, um produtor de arroz só continuará produzindo arroz se continuar tendo procura por esse produto; caso contrário, ele apenas terá prejuízos com a sua produção.
O desemprego é um dos responsáveis pela diminuição da procura por determinados produtos no mercado consumidor, ocasionando, dessa forma, crise em seus fabricantes, que se sustentam através das vendas. Na história do tomate o aumento de preço aconteceu porque a procura estava maior que a demanda. A demanda abaixou devido às secas e às altas chuvas que, combinadas, levaram à diminuição dessa fruta.
O cálculo da inflação é baseado em POFs (Pesquisa de Orçamento familiar). Através dessa pesquisa monta-se uma cesta de produtos baseada na importância de cada item para as famílias e em seus respectivos preços; os mais caros possuem altos índices. Além das cestas de produtos e de seu preço, a densidade demográfica também influencia no cálculo - São Paulo, por exemplo, é responsável por 31% do consumo no Brasil, devido a sua grande população.
Essa cesta de produtos passou por algumas reformulações: alguns produtos, como fralda de pano, máquina de costura e mais 48 itens, foram considerados desnecessários e, portanto, saíram do cálculo do índice. Em contrapartida, 32 novos itens foram acrescentados: salmão, morango, chuveiro elétrico e telefone com internet são alguns exemplos. A atualização desses itens na inflação é necessária, pois os hábitos de consumo sempre mudam.
Um exemplo de como é possível medir um produto com inflação pode ser observado através da regra de porcentagem. Suponha que você compre uma cesta básica pelo preço de R$ 100,00 e, segundo pesquisas, o índice de inflação será de 1% para os produtos encontrados nessa cesta. Quanto você pagaria por ela no próximo mês? Através do cálculo de porcentagem:
1% de 100 = 1
R$ 100,00 + R$1,00 = R$101,00. Esse seria o valor pago pelos produtos com a inflação de 1%.
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