domingo, 9 de junho de 2013

Mãe, não tem tomate?

 
Quem não ouviu ou viu nas redes sociais os manifestos com relação ao aumento do preço do tomate nos últimos dias? Muitas famílias que o tinham em suas refeições como item primordial se viram obrigadas a substituí-lo por um alimento mais barato. Mas, se o Brasil é conhecido por suas terras produtivas, por que, afinal, o tomate se transformou em um produto de luxo nas refeições brasileiras?

A culpa desse aumento é da inflação. Popularmente, a inflação significa o aumento no valor dos preços; economicamente, podemos dizer que a inflação é a queda do poder de compra do dinheiro. O órgão responsável pelo fornecimento do valor da inflação brasileira é o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estima-se que a faixa entre 2 a 4,5% de inflação ao ano é uma situação de estabilidade de preços. Engana-se, portanto, quem pensa que 0% de inflação represente estabilidade; ao contrário, esse valor representa desemprego e crise.
Se tivéssemos 0% de inflação, por exemplo, significaria que não haveria procura no mercado consumidor, e, consequentemente, não haveria demanda, pois é a demanda que determina a oferta. Por exemplo, um produtor de arroz só continuará produzindo arroz se continuar tendo procura por esse produto; caso contrário, ele apenas terá prejuízos com a sua produção.
O desemprego é um dos responsáveis pela diminuição da procura por determinados produtos no mercado consumidor, ocasionando, dessa forma, crise em seus fabricantes, que se sustentam através das vendas. Na história do tomate o aumento de preço aconteceu porque a procura estava maior que a demanda. A demanda abaixou devido às secas e às altas chuvas que, combinadas, levaram à diminuição dessa fruta.




O cálculo da inflação é baseado em POFs (Pesquisa de Orçamento familiar). Através dessa pesquisa monta-se uma cesta de produtos baseada na importância de cada item para as famílias e em seus respectivos preços; os mais caros possuem altos índices. Além das cestas de produtos e de seu preço, a densidade demográfica também influencia no cálculo - São Paulo, por exemplo, é responsável por 31% do consumo no Brasil, devido a sua grande população.
Essa cesta de produtos passou por algumas reformulações: alguns produtos, como fralda de pano, máquina de costura e mais 48 itens, foram considerados desnecessários e, portanto, saíram do cálculo do índice. Em contrapartida, 32 novos itens foram acrescentados: salmão, morango, chuveiro elétrico e telefone com internet são alguns exemplos. A atualização desses itens na inflação é necessária, pois os hábitos de consumo sempre mudam.
Um exemplo de como é possível medir um produto com inflação pode ser observado através da regra de porcentagem. Suponha que você compre uma cesta básica pelo preço de R$ 100,00 e, segundo pesquisas, o índice de inflação será de 1% para os produtos encontrados nessa cesta. Quanto você pagaria por ela no próximo mês? Através do cálculo de porcentagem:
1% de 100 = 1
R$ 100,00 +  R$1,00 = R$101,00. Esse seria o valor pago pelos produtos com a inflação de 1%.
Quem não ouviu ou viu nas redes sociais os manifestos com relação ao aumento do preço do tomate nos últimos dias? Muitas famílias que o tinham em suas refeições como item primordial se viram obrigadas a substituí-lo por um alimento mais barato. Mas, se o Brasil é conhecido por suas terras produtivas, por que, afinal, o tomate se transformou em um produto de luxo nas refeições brasileiras?
A culpa desse aumento é da inflação. Popularmente, a inflação significa o aumento no valor dos preços; economicamente, podemos dizer que a inflação é a queda do poder de compra do dinheiro. O órgão responsável pelo fornecimento do valor da inflação brasileira é o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estima-se que a faixa entre 2 a 4,5% de inflação ao ano é uma situação de estabilidade de preços. Engana-se, portanto, quem pensa que 0% de inflação represente estabilidade; ao contrário, esse valor representa desemprego e crise.
Se tivéssemos 0% de inflação, por exemplo, significaria que não haveria procura no mercado consumidor, e, consequentemente, não haveria demanda, pois é a demanda que determina a oferta. Por exemplo, um produtor de arroz só continuará produzindo arroz se continuar tendo procura por esse produto; caso contrário, ele apenas terá prejuízos com a sua produção.
O desemprego é um dos responsáveis pela diminuição da procura por determinados produtos no mercado consumidor, ocasionando, dessa forma, crise em seus fabricantes, que se sustentam através das vendas. Na história do tomate o aumento de preço aconteceu porque a procura estava maior que a demanda. A demanda abaixou devido às secas e às altas chuvas que, combinadas, levaram à diminuição dessa fruta.
O cálculo da inflação é baseado em POFs (Pesquisa de Orçamento familiar). Através dessa pesquisa monta-se uma cesta de produtos baseada na importância de cada item para as famílias e em seus respectivos preços; os mais caros possuem altos índices. Além das cestas de produtos e de seu preço, a densidade demográfica também influencia no cálculo - São Paulo, por exemplo, é responsável por 31% do consumo no Brasil, devido a sua grande população.
Essa cesta de produtos passou por algumas reformulações: alguns produtos, como fralda de pano, máquina de costura e mais 48 itens, foram considerados desnecessários e, portanto, saíram do cálculo do índice. Em contrapartida, 32 novos itens foram acrescentados: salmão, morango, chuveiro elétrico e telefone com internet são alguns exemplos. A atualização desses itens na inflação é necessária, pois os hábitos de consumo sempre mudam.
Um exemplo de como é possível medir um produto com inflação pode ser observado através da regra de porcentagem. Suponha que você compre uma cesta básica pelo preço de R$ 100,00 e, segundo pesquisas, o índice de inflação será de 1% para os produtos encontrados nessa cesta. Quanto você pagaria por ela no próximo mês? Através do cálculo de porcentagem:
1% de 100 = 1
R$ 100,00 +  R$1,00 = R$101,00. Esse seria o valor pago pelos produtos com a inflação de 1%.

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