Novo cimento, desenvolvido na USP, promete revolucionar o mercado. A inovação possibilitará à indústria dobrar sua produção sem emitir maior quantidade de dióxido de carbono na atmosfera.
Grupo de pesquisa da Escola Politécnica da Universidade de são Paulo (Poli/USP) desenvolveu um novo tipo de cimento, cuja produção permite a redução de cerca de 50% da emissão de dióxido de carbono. O anúncio foi feito pelos pesquisadores em 16 de abril de 2013.
Os cientistas reduziram a quantidade de um dos componentes do cimento tradicional, conhecido por clínquer, por outro componente que não precisa de aquecimento para ser produzido, o filler. O clínquer nada mais é que uma mistura de calcário e argila que, quando colocados em forno sob altas temperaturas, fundem-se.
O filler já era utilizado no cimento tradicional, entretanto, em menor proporção. Os pesquisadores da Poli não só aumentaram a proporção de filler, mas também adicionaram dispersantes orgânicos que promovem o afastamento das partículas do material, possibilitando inclusive menor consumo de água.
Segundo um dos responsáveis pelo projeto, o engenheiro civil Vanderley M. John, apesar da substituição de um dos componentes, a resistência do material foi mantida igual à do produto original. John disse ainda que a resistência foi mantida mesmo com teores de 70% de filler no cimento.
O cimento ecológico combina o uso de matérias-primas com ferramentas e conceitos avançados da gestão do processo industrial, segundo o professor Rafael G. Pileggi, que também comandou o projeto. O doutorando Bruno Daminelli afirmou que eles verificaram que é possível a redução de cimento na preparação do concreto, sem perda da qualidade do produto.
Além da menor emissão de gás carbônico, essa fórmula permite o aumento da fabricação de cimento em cerca de 100%, sem que seja necessária a construção de novos fornos.
O desafio dos pesquisadores a partir de agora é conseguir reproduzir o feito em larga escala, além de negociar possíveis parcerias para o aperfeiçoamento e transferência do conhecimento.
Os cientistas reduziram a quantidade de um dos componentes do cimento tradicional, conhecido por clínquer, por outro componente que não precisa de aquecimento para ser produzido, o filler. O clínquer nada mais é que uma mistura de calcário e argila que, quando colocados em forno sob altas temperaturas, fundem-se.
O filler já era utilizado no cimento tradicional, entretanto, em menor proporção. Os pesquisadores da Poli não só aumentaram a proporção de filler, mas também adicionaram dispersantes orgânicos que promovem o afastamento das partículas do material, possibilitando inclusive menor consumo de água.
O cimento ecológico combina o uso de matérias-primas com ferramentas e conceitos avançados da gestão do processo industrial, segundo o professor Rafael G. Pileggi, que também comandou o projeto. O doutorando Bruno Daminelli afirmou que eles verificaram que é possível a redução de cimento na preparação do concreto, sem perda da qualidade do produto.
Além da menor emissão de gás carbônico, essa fórmula permite o aumento da fabricação de cimento em cerca de 100%, sem que seja necessária a construção de novos fornos.
O desafio dos pesquisadores a partir de agora é conseguir reproduzir o feito em larga escala, além de negociar possíveis parcerias para o aperfeiçoamento e transferência do conhecimento.
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