A partir das análises e pesquisas em Saturno, é possível compreender a evolução física e química de todo o Sistema Solar
por Redação Galileu
Imagem da sonda Cassini captando três das luas de Saturno / Créditos: NASA/JPL/Space Science Institute
De acordo com informações da sonda Cassini, que monitora o planeta Saturno, tanto os anéis do planeta, bem como as luas que o orbitam teriam a mesma idade que o Sistema Solar.
Cassini foi lançada ao espaço em outubro de 1997 e entrou na órbita de Saturno em 2004 e desde então vem monitorando o planeta.
De acordo com os pesquisadores, a partir das análises e pesquisas em Saturno, é possível compreender a evolução física e química de todo o Sistema Solar. Por meio dos dados obtidos pela sonda, com o mapeamento dos espectros infravermelhos, identificou-se que a coloração vibrante dos anéis e das luas é apenas superficial e, de fato, todos são bastante avermelhados. A explicação para essa coloração provavelmente é oriunda da oxidação de ferro devido a uma chuva de meteoros de fora do Sistema Solar. Ou seja, sua composição data mais de 4 bilhões de anos atrás.
Estudos também detectaram água na forma de gelo em abundância no anéis e nas luas. Este gelo, por sua vez, teria se formado durante o nascimento do Sistema Solar. As análises dos pesquisadores revelam que o gelo não vem apenas de depósitos feitos por cometas, mas sim da formação do Sistema, pois Saturno orbita na linha da neve ("snow line").
Como se sabe, Saturno é um dos maiores planetas do Sistema e só perde em tamanho para Júpiter. O maior anel do Saturno estende-se em até 200 vezes o diâmetro total do planeta. Pelas observações científicas, uma das luas teria sido formada a partir do material dos anéis.
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