A análise de traços de uma partícula elementar descoberta no Grande Colisor de Hádrons (LHC), no semestre passado, "indica fortemente" que é o tão esperado bóson de Higgs, informou nesta quinta-feira (14) o centro de pesquisa física europeu (Cern, na sigla em francês).
No comunicado, porém, sobre as recentes descobertas, a partir de vasto volume de dados reunidos durante três anos de colisões no LHC, não afirma ter sido definitivamente descoberto o bóson, que se acredita que dá massa às partículas.
As experiências são realizadas no Grande Colisor de Hádrons, maior e mais poderoso acelerador de partículas do mundo -- um tubo circular de 27 quilômetros de perímetro, enterrado 100 metros abaixo do solo, sob a fronteira franco-suíça.
Dois feixes de energia são disparados em direções opostas, e seu encontro gera milhões de colisões de partículas por segundo, recriando efemeramente as condições ocorridas uma fração de segundo depois do Big Bang.
"Os resultados preliminares obtidos a paritr do conjunto toral dos dados de 2012 são magníficos, e pra mim está claro que nós estamos lidando com um bóson de Higgs, embora nós ainda tenhamos um longo caminho para saber que tipo de bóson de Higgs ele é", disse Joe Incandela, físico que trabalha no Cern.
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